Semana passada, apresentei um seminário sobre um aspecto central da minha pesquisa de mestrado, a representação do jornalista nas histórias em quadrinhos.
A proposta foi delinear algumas características do jornalista enquanto grupo social. Para isso, usei como base o livro 'Teorias do Jornalismo vol. 2. A Tribo Jornalística, uma comunidade interpretativa transnacional'. O interessante na obra é a proposta de explicar que o modo de ser e de viver do jornalista influencia a maneira como as notícias são produzidas.
A partir dessas características, Traquina enumera os mitos que permeiam a ideologia profissional dos jornalistas. Desse ponto em diante, parto dos conceitos propostos pelo pesquisador Erick Felinto para imaginário e imaginário tecnológico (que ele por sua vez vai buscar em Walter Benjamin e Wolfgang Iser) para identificar como esse mitos são reproduzidos nos personagens em quadrinhos que trabalham como jornalistas.
Minha intenção é ver como esses mitos aparecem em Transmetropolitan, de Warren Ellis e Darick Robertson, e como os autores os manipulam para fazer sua própria crítica à prática jornalística.
Segue aí a apresentação de slides:
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