Quem sou eu

Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.

10.11.2011

Abrideira

Entonces.

Com tanto neguinho 2.0 por aí, o que diabos tô fazendo aqui abrindo um blog, essa coisa tão da década passada?

Não sei ainda ao certo. Talvez mais pra frente, com um mês ou dois, fique meio claro, se não para mim, ao menos pros leitores que se aventurarem a parar por aqui e tirar um dedo de prosa.

Podia tentar um espaço em algum veículo de comunicação, 'para dar moral', sabe?, ou quem sabe aumentar minha participação no site Substantivo Plural, onde ganhei uma banca de colunista do amigo Tácito Costa.

Mas, no primeiro caso, não queria me prender a uma obrigação de trabalho, com tantos afazeres a me atarantar o juízo. E, quanto ao Substantivo, não achei justo publicar por lá textos que falassem exclusivamente ao meu umbigo. Correria o risco de ser confundido com outros participantes do blog.

A intenção (e espero minha vaga no inferno por cada uma das que tive até hoje) é que esse espaço funcione mais ou menos como os primeiros blogs, sendo um diário virtual, uma exposição narcisística e sem-vergonha da vida alheia. No caso, a minha. E ainda alguns textos e pensatas sobre assuntos que estejam em pauta (a minha, não a do Jornal Nacional). Sem falar em resenhas de leituras e algumas elocubrações, frutos do mestrado em Comunicação que comecei este ano aqui na UFPB. Enfim, um cabaré.

A inspiração descarada vem do Sopão do Tião, blog do jornalista Sebastião Vicente, o eterno Sebá, pelo menos pra mim e papai.

Posso não ser a pessoa mais querida do mundo - acho que sequer era a do prédio onde morava -, mas acredito que deixei alguns amigos em Natal. Sem falar naqueles que foram embora antes de mim, e hoje estão por aí.

São estes, portanto, meu público em potencial. Não significa que o leitor desavisado a passar por aqui não seja bem-vindo. Pelo contrário. Fiquem à vontade para ler, refutar, concordar, fazer jabá (dependendo do produto, rola comissão).

Só não tentem entender como funciona essa birosca. Essa prerrogativa é da casa.

Besos.

3 comentários:

Orf disse...

Beleza, Lex! tava sentindo falta dos seus escritos, pois só tuíte é floridita, embora aqui e acolá pinte um mojito.
seguindo para ver suas peripecias na vida academica(e as outras narcisicas exposures, claro).academia é barra, desisti delas no distante ano de 1990 e emvbora descrentes delas auguro sucesso a você. só não vá ficar sisudo e cheio de pose como muitos e muitos doutores que infestam o mundo.
abs
Oswaldo

Ramilla Souza disse...

Uma leitora!

Sebastião Vicente disse...

Rapaz, o Sopão fica honradão, estufa o peito, bota banca. Até porque o Sopão nasceu dessejeitim que você tá dizendo aí nos seus motivos para o posts do exílio. Se a gente não se divertir um pouco, é melhor virar idiota e não pensar mais em nada. Vou vir aqui todo dia.