Faz uma semana que tento parar de escutar isso aqui. Pessoas de coração fraco devem evitar essa versão da Patti Smith (atenção, eu disse Patti Smith) para Until the End of the World.
Quem sou eu
- Alex de Souza
- Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
10.31.2011
achtung baby
Minha amiga virtual, guru cyberpunk e U2ólatra Adriana Amaral levantou a lebre dos 20 anos do álbum Achtung Baby. É o primeirão entre os meus favoritos da banda (seguido pelo Joshua Tree e - pasmem - o Pop).
Faz uma semana que tento parar de escutar isso aqui. Pessoas de coração fraco devem evitar essa versão da Patti Smith (atenção, eu disse Patti Smith) para Until the End of the World.
Faz uma semana que tento parar de escutar isso aqui. Pessoas de coração fraco devem evitar essa versão da Patti Smith (atenção, eu disse Patti Smith) para Until the End of the World.
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
domingão
Domingão com carlónzito tem cara de quê?
(achei esse fanclip bacana por que o carinha é kurt cobain purinho)
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
10.26.2011
little nemo
Hei de ter a oportunidade de um dia pôr as mãos numa edição de luxo com todas as histórias de Little Nemo in Slumberland, do Winsor McCay.
Pra quem não é do 'ramos', como diria Abimael do Sebo Vermelho, Little Nemo tem para os quadrinhos um impacto semelhante com, digamos, o surgimento de um Encouraçado Potemkin para o cinema, se considerarmos a importância que cada um teve para a narrativa em suas artes.
(Bom, alguém pode salientar que McCay nesse caso estaria mais para Méliès do que para Eisenstein. Que seja.)
Esse arrodeio todinho é para que vocês deem (nova ortografia na área, galera) uma olhada nesse fórum de discussão em que tá rolando o desafio de atualizar, recontextualizar, viajar em cima, pirar na batatinha, inspirado nos quadrinhos de Little Nemo. Basta ir navegando pelas páginas do tópico para se deparar com umas besteiras, mas também outras artes animais. Coisa fina.
Para quem nunca viu uma página de Nemo, sabe nem o que djabo é isso, dá pra tirar esse atraso de vida visitando essa página aqui.
Stay tuned.
Pra quem não é do 'ramos', como diria Abimael do Sebo Vermelho, Little Nemo tem para os quadrinhos um impacto semelhante com, digamos, o surgimento de um Encouraçado Potemkin para o cinema, se considerarmos a importância que cada um teve para a narrativa em suas artes.
(Bom, alguém pode salientar que McCay nesse caso estaria mais para Méliès do que para Eisenstein. Que seja.)
Esse arrodeio todinho é para que vocês deem (nova ortografia na área, galera) uma olhada nesse fórum de discussão em que tá rolando o desafio de atualizar, recontextualizar, viajar em cima, pirar na batatinha, inspirado nos quadrinhos de Little Nemo. Basta ir navegando pelas páginas do tópico para se deparar com umas besteiras, mas também outras artes animais. Coisa fina.
Para quem nunca viu uma página de Nemo, sabe nem o que djabo é isso, dá pra tirar esse atraso de vida visitando essa página aqui.
Stay tuned.
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
10.25.2011
Sobre a FLIQ
Estive em Natal no fim de semana passado participando da Feira de Livros e Quadrinhos de Natal. Fui por 2 motivos.
O primeiro foi pegar meu quinhão pela participação na coletânea 10 Contos, resultado do I Prêmio BNB de Contos, realizado na Feira do Livro de Mossoró. Fiquei entre os 10 selecionados, ganhei 10 exemplares, tomei umas 10 latinhas pra comemorar. Acho que vou jogar no bicho.
O outro motivo foi participar de um bate-papo com o cartunista Reinaldo, alter-ego mais pobre do outro Reinaldo, o cara do Casseta e Planeta. Pense numa criatura gente fina. Eu mesmo, se trabalhasse na Globo e tivesse passado pelo Pasquim, só andava a dois palmos do chão, feito Frei Damião. O cara é zero por cento frescura.
Só não foi melhor porque os caras podiam pelo menos ter pago minha passagem.
O primeiro foi pegar meu quinhão pela participação na coletânea 10 Contos, resultado do I Prêmio BNB de Contos, realizado na Feira do Livro de Mossoró. Fiquei entre os 10 selecionados, ganhei 10 exemplares, tomei umas 10 latinhas pra comemorar. Acho que vou jogar no bicho.
O outro motivo foi participar de um bate-papo com o cartunista Reinaldo, alter-ego mais pobre do outro Reinaldo, o cara do Casseta e Planeta. Pense numa criatura gente fina. Eu mesmo, se trabalhasse na Globo e tivesse passado pelo Pasquim, só andava a dois palmos do chão, feito Frei Damião. O cara é zero por cento frescura.
Só não foi melhor porque os caras podiam pelo menos ter pago minha passagem.
Reinaldo devia estar tirando alguma onda, só não era comigo |
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
Me, myself and I
Onze dias fora do blog, resolvendo de tudo um pouco. Final do MPBeco, seminário do grupo de pesquisa do mestrado, lançamento de revista eletrônica, Feira do Livro e Quadrinhos de Natal. Ufs.
No dia 15 foi publicada uma entrevista comigo no blog Calangotango, capitaneado pelo Sávio Hackradt e feita pelo Paulo Henrique. A ideia é ótima, são 10 perguntas a serem respondidas em no máximo 140 caracteres, o infame limite do twitter. Como o PH não é jornalista, nem sempre as perguntas fogem do lugar comum, mas com o tempo ele vai pegar o jeito.
Saquem aí o link: http://bit.ly/tBrDIB
No dia 15 foi publicada uma entrevista comigo no blog Calangotango, capitaneado pelo Sávio Hackradt e feita pelo Paulo Henrique. A ideia é ótima, são 10 perguntas a serem respondidas em no máximo 140 caracteres, o infame limite do twitter. Como o PH não é jornalista, nem sempre as perguntas fogem do lugar comum, mas com o tempo ele vai pegar o jeito.
Saquem aí o link: http://bit.ly/tBrDIB
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
10.14.2011
sobrescrever
Tive uma péssima formação acadêmica. Culpa minha e, também, da reca de professor sem futuro com quem convivi durante o curso de comunicação social na UFRN. No frigir dos ovos, só cheguei a experimentar o tal texto científico na hora da temida monografia (e, no meu caso, foi um projeto experimental - mas levei o relatório a sério). Por isso, tem sido um desafio me adaptar ao discurso acadêmico no mestrado.
Escrever, para quem tem costume, não é complicado. Mas, para quem tem algum critério, é também um sofrimento. Mas, o pior até agora tem sido preparar os artigos científicos como se fosse a primeira vez. Sabe aquela sensação que se tem, ao chegar a uma redação, de que aquelas cinco linhas que o editor lhe pediu serão refeitas ad infinitum, ou ficarão ridiculamente mal feitas na edição de amanhã? É parecido, só que geralmente você precisa reescrever 10, 12 laudas.
Por outro lado, é bom ser um principiante novamente, ter a sensação de pisar em terreno minado ao lidar com o teclado. Quando você vai pegando o traquejo da notícia, ou da reportagem, por exemplo, há uma acomodação da narrativa - aquilo que alguns, mais audaciosos ou cheios de si, costumam chamar de estilo. Eu mesmo, em algumas reportagens, já vinha notando isso nos meus textos.
Mas, como imprimir um 'estilo' a um discurso tão esquematizado como o científico? Tenho lido bons trabalhos de gente tarimbada, mas que tão na lida há, no mínimo, uma década. Dá uma certa aflição pensar que essa 'marca pessoal' possa demorar tanto tempo para ser atingida.
Escrever, para quem tem costume, não é complicado. Mas, para quem tem algum critério, é também um sofrimento. Mas, o pior até agora tem sido preparar os artigos científicos como se fosse a primeira vez. Sabe aquela sensação que se tem, ao chegar a uma redação, de que aquelas cinco linhas que o editor lhe pediu serão refeitas ad infinitum, ou ficarão ridiculamente mal feitas na edição de amanhã? É parecido, só que geralmente você precisa reescrever 10, 12 laudas.
Por outro lado, é bom ser um principiante novamente, ter a sensação de pisar em terreno minado ao lidar com o teclado. Quando você vai pegando o traquejo da notícia, ou da reportagem, por exemplo, há uma acomodação da narrativa - aquilo que alguns, mais audaciosos ou cheios de si, costumam chamar de estilo. Eu mesmo, em algumas reportagens, já vinha notando isso nos meus textos.
Mas, como imprimir um 'estilo' a um discurso tão esquematizado como o científico? Tenho lido bons trabalhos de gente tarimbada, mas que tão na lida há, no mínimo, uma década. Dá uma certa aflição pensar que essa 'marca pessoal' possa demorar tanto tempo para ser atingida.
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
10.11.2011
Abrideira
Entonces.
Com tanto neguinho 2.0 por aí, o que diabos tô fazendo aqui abrindo um blog, essa coisa tão da década passada?
Não sei ainda ao certo. Talvez mais pra frente, com um mês ou dois, fique meio claro, se não para mim, ao menos pros leitores que se aventurarem a parar por aqui e tirar um dedo de prosa.
Podia tentar um espaço em algum veículo de comunicação, 'para dar moral', sabe?, ou quem sabe aumentar minha participação no site Substantivo Plural, onde ganhei uma banca de colunista do amigo Tácito Costa.
Mas, no primeiro caso, não queria me prender a uma obrigação de trabalho, com tantos afazeres a me atarantar o juízo. E, quanto ao Substantivo, não achei justo publicar por lá textos que falassem exclusivamente ao meu umbigo. Correria o risco de ser confundido com outros participantes do blog.
A intenção (e espero minha vaga no inferno por cada uma das que tive até hoje) é que esse espaço funcione mais ou menos como os primeiros blogs, sendo um diário virtual, uma exposição narcisística e sem-vergonha da vida alheia. No caso, a minha. E ainda alguns textos e pensatas sobre assuntos que estejam em pauta (a minha, não a do Jornal Nacional). Sem falar em resenhas de leituras e algumas elocubrações, frutos do mestrado em Comunicação que comecei este ano aqui na UFPB. Enfim, um cabaré.
A inspiração descarada vem do Sopão do Tião, blog do jornalista Sebastião Vicente, o eterno Sebá, pelo menos pra mim e papai.
Posso não ser a pessoa mais querida do mundo - acho que sequer era a do prédio onde morava -, mas acredito que deixei alguns amigos em Natal. Sem falar naqueles que foram embora antes de mim, e hoje estão por aí.
São estes, portanto, meu público em potencial. Não significa que o leitor desavisado a passar por aqui não seja bem-vindo. Pelo contrário. Fiquem à vontade para ler, refutar, concordar, fazer jabá (dependendo do produto, rola comissão).
Só não tentem entender como funciona essa birosca. Essa prerrogativa é da casa.
Besos.
Com tanto neguinho 2.0 por aí, o que diabos tô fazendo aqui abrindo um blog, essa coisa tão da década passada?
Não sei ainda ao certo. Talvez mais pra frente, com um mês ou dois, fique meio claro, se não para mim, ao menos pros leitores que se aventurarem a parar por aqui e tirar um dedo de prosa.
Podia tentar um espaço em algum veículo de comunicação, 'para dar moral', sabe?, ou quem sabe aumentar minha participação no site Substantivo Plural, onde ganhei uma banca de colunista do amigo Tácito Costa.
Mas, no primeiro caso, não queria me prender a uma obrigação de trabalho, com tantos afazeres a me atarantar o juízo. E, quanto ao Substantivo, não achei justo publicar por lá textos que falassem exclusivamente ao meu umbigo. Correria o risco de ser confundido com outros participantes do blog.
A intenção (e espero minha vaga no inferno por cada uma das que tive até hoje) é que esse espaço funcione mais ou menos como os primeiros blogs, sendo um diário virtual, uma exposição narcisística e sem-vergonha da vida alheia. No caso, a minha. E ainda alguns textos e pensatas sobre assuntos que estejam em pauta (a minha, não a do Jornal Nacional). Sem falar em resenhas de leituras e algumas elocubrações, frutos do mestrado em Comunicação que comecei este ano aqui na UFPB. Enfim, um cabaré.
A inspiração descarada vem do Sopão do Tião, blog do jornalista Sebastião Vicente, o eterno Sebá, pelo menos pra mim e papai.
Posso não ser a pessoa mais querida do mundo - acho que sequer era a do prédio onde morava -, mas acredito que deixei alguns amigos em Natal. Sem falar naqueles que foram embora antes de mim, e hoje estão por aí.
São estes, portanto, meu público em potencial. Não significa que o leitor desavisado a passar por aqui não seja bem-vindo. Pelo contrário. Fiquem à vontade para ler, refutar, concordar, fazer jabá (dependendo do produto, rola comissão).
Só não tentem entender como funciona essa birosca. Essa prerrogativa é da casa.
Besos.
Jornalista e pesquisador de histórias em quadrinhos, dividido entre Natal e João Pessoa por tempo indeterminado.
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